Transtorno na região da avenida ACM já era previsto, diz superintendente da Transalvador
9 de Outubro, 2020O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Müller, fez um balanço dos primeiros dias de alterações no trânsito da avenida Antônio Carlos Magalhães, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, hoje (9). Desde quarta (7), a via teve trechos bloqueados para a execução de obras do Bus Rapid Transit (BRT).
“São mudanças que já estavam previstas e só podiam acontecer depois que todos os elevados tivessem sido entregues, porque você precisava justamente desses elevados para fazer desvios de trânsito. São intervenções grandes em locais bastante sensíveis. Por mais que haja planejamento, a gente tem transtornos. O primeiro dia, na quarta-feira, foi muito difícil e trouxe problema para aquela região. Ontem já foi um dia melhor, hoje já está ainda melhor, claro que ainda tem retenções, mas à medida que os dias vão passando, as pessoas vão buscando alternativas”, avaliou.
Müller também falou sobre os problemas no trânsito da região da Feira de São Joaquim, que costumam ser agravados quando há fila para embarque de veículos no ferry-boat. O superintendente diz que a Transalvador já tentou intervir na região, sem sucesso.
“É bem complexo, porque são diversas interferências que muitas vezes não dependem da Transalvador e acabam refletindo no trânsito. Há cinco anos, nós retiramos um canteiro central que tinha ali, conseguimos com isso ampliar a via, tivemos melhoras, mas não resolvemos o problema. Muitas vezes, é o feirante que acaba excedendo seu espaço, o cliente da feira vai tentar atravessar a via de forma irregular com o carrinho, a fila do ferry-boat, que eu já tive alguns embates com a concessionária, porque ela trata o usuário dela até com desrespeito. Acaba fazendo uma fila em via pública e eles não estão ali pra organizar essa fila. É realmente um trabalho difícil”, disse.
Do Metro1
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