Bruno Reis se reunirá com diretores da Pfizer e BioNTech para tratar de compra da vacina contra o coronavírus
11 de Dezembro, 2020Apesar de estar assintomático, o prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (Dem), segue afastado das atividades presenciais e trabalhando de casa. Ele afirmou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rede Globo, nesta sexta-feira, (11), que é “impressionante” o número de novas contaminações pelo novo coronavírus em Salvador.
“O que a gente chama de segunda onda pode ser maior do que o início da pandemia, em março. O número vem aumentando e a média de novos casos que era de 160 subiu para quase 900. Estamos com 78% de leitos de UTI ocupados, os de enfermaria representam 84%. Até o dia 20 vamos abrir novos leitos. Por isso é importante que as pessoas usem máscaras e evitem aglomerações”, afirmou Reis.
Bruno Reis revelou que vai se reunir com a diretoria da Pfizer e BioNTech para tratar da compra da vacina contra o novo coronavírus. A vacina produzida pelo laboratório já teve o aval do governo dos EUA para produzir em caráter emergencial. O chefe do executivo da capital baiana em 2021 destacou que o orçamento de 2021 conta com recursos para compra de vacina contra Covid-19.
O novo prefeito de Salvador reforçou que está em busca da compra de 60 mil doses para promover um processo de vacinação para os grupos de risco e profissionais de saúde, e avalia que após o aval da vacina contra o novo coronavírus, pode ter início uma corrida pela compra do produto como ocorreu com os respiradores.
“Estamos em contato com a Pfizer e o instituto Butantã. A prefeitura de Salvador não vai ficar esperando o governo do estado e o governo federal adotar uma decisão. Alocamos recursos no orçamento de 2021 para compra da vacina. Liguei essa semana para o governador João Dórea (PSDB), para reafirmar o nosso interesse na compra da Coronavac. Nossa preocupação não é com a origem da vacina, mas com sua e ficacia, que resolva o problema e que seja reconhecida pela Anvisa. Em Janeiro, a minha chegada deve se dar no auge da segunda onda”, avalia o chefe do executivo da primeira capital do Brasil em 2021.
Do BNews