Em fórum, autoridades debatem segurança e desenvolvimento humano na América Latina e Caribe

Realizado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), começou hoje (11) e segue até esta terça-feira (12), em Salvador, o Fórum sobre Segurança e Desenvolvimento Humano na América Latina e Caribe. O evento tem como objetivo estabelecer melhor entendimento e cooperação internacional para a execução de políticas integradas que possibilitem reduzir o custo social, econômico e humano da desigualdade, do crime e da violência, a partir de uma visão com foco na ciência, tecnologia, inovação e nas oportunidades criadas pela educação, esporte, lazer e pelo crescimento econômico.

O procurador-geral do Estado da Bahia, Paulo Moreno, que representa o governador Rui Costa no evento, destacou a relevância do debate. “É importantíssimo que a gente discuta, sobretudo, a questão da prevenção. Que medidas a gente pode tomar para diminuir, efetivamente, os delitos, e isso passa por um processo de muito investimento social, na educação e no desenvolvimento econômico da própria sociedade”.

A realização do fórum na capital baiana possibilita a consolidação de espaços e canais permanentes de diálogo multilateral, tendo a Justiça brasileira como referência na articulação e na construção dos temas do Comitê Permanente da América Latina para a Prevenção do Crime (Coplad), programa do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento do Delinquente (Ilanud). O espaço de reflexão e debates é fundamental para a criação de oportunidades e boas práticas de cidadania e formação ética-profissional de crianças e jovens do Brasil e da América Latina e Caribe.

Integrante do Coplad, o desembargador do TJBA Geder Luiz Rocha Gomes também ressaltou a importância do fórum, que envolve 19 países da América Latina e Caribe e debate estratégias de apoio à cidadania. “É uma discussão ampla num conceito de segurança, que significa proteção ao cidadão, escolaridade, trabalho, questões ambientais e desenvolvimento humano na mais ampla forma de se pensar, e não no conceito de segurança reduzido à segurança pública, com a ideia de enfrentamento somente à criminalidade”, afirmou Luiz, lembrando ainda que o tema discutido é fomentado pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Ilanud.