Vacinação contra a Covid-19 será anual e estará disponível em dezembro, diz Doria
21 de Setembro, 2020O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP) comentou os avanços pela vacina de coronavírus e a corrida para garantir um medicamento seguro para a população. Em entrevista a José Eduardo hoje (21), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, ele afirmou que somente com a vacinação a população conseguirá ter acesso à chamada “nova normalidade”.
Segundo o tucano, a imunização será feita de forma anual. “Apenas com a vacina teremos o novo normal. A vacina vai nos imunizar e nos proteger a todos. Nós teremos que tomar essa vacina anualmente, como a vacina da gripe que tomamos entre abril e junho para nos imunizarmos. Teremos que tomar a vacina contra a Covid-19 anualmente”, declarou
Ainda de acordo com Doria, a fase de distribuição da vacina deve ser iniciada em dezembro. A Coronavac será recebida pelo Instituto Butantan, que completa 120 anos em 2021. É o maior centro científico produtor de vacinas do Hemisfério Sul.
“Ela caminha para a sua fase final agora no mês de outubro. Ao término de outubro, teremos todas as testagens feitas, apenas com médicos e paramédicos. Tudo correndo bem como vem acontecendo até aqui, já em novembro poderemos apresentar à Anvisa para a devida aprovação e, em dezembro, poderemos iniciar a imunização. Daqui a 22 dias, já teremos recebido 5 milhões de doses da Coronavac. Foi classificada pela OMS como uma das mais promissoras vacinas do mundo”, disse o governador de São Paulo.
Segundo o tucano, já foram encomendadas 41 milhões de doses para os brasileiros de São Paulo. O governador revelou ter solicitado que o Ministério da Saúde destine recursos para que os outros estados também possam adquirir doses da Coronavac. “Se é bom para os brasileiros de São Paulo, inclusive os milhões de baianos, filhos de baianos e netos de baianos que vivem em São Paulo, ela é boa também para outros brasileiros que vivem fora de São Paulo. Não há razão para negar uma vacina porque é chinesa, inglesa ou portuguesa. Vacina não tem origem, vacina salva. Você não toma um remédio porque ele é americano, italiano, francês ou japonês. Você toma o remédio porque ele lhe salva e lhe dá conforto”, disse.
Do Metro1
Foto: Prefeitura de São Paulo